A Equipe Brasileira de Vela segue firme em busca de medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023. A competição em Valparaíso, no Chile, entrou em sua reta final para todas as classes nesta quarta-feira (1º).
A competição, que conta com 17 velejadores do país e vale vaga em Paris 2024, teve disputas nas categorias 49er, 49er FX, Nacra 17, ILCA 6 e ILCA 7 com ventos de média para forte intensidade, mesma característica dos dias anteriores.
Destaque para a recuperação de Marco Grael e Gabriel Simões. A dupla foi do quinto para o segundo lugar com desempenho acima da média no Chile, com duas vitórias em três provas. A categoria, assim como o 49er FX, terá 12 regatas ao todo e a medal race.
Martine Grael e Kahena Kunze mantiveram a ponta nesta quarta-feira. A dupla soma 13 pontos perdidos contra 15 de Stephanie Roble e Margaret Shea (EUA). A categoria dos skiffs tem apenas cinco barcos.
Na Nacra 17, o evento teve ao todo sete regatas e os finalistas olímpicos Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino Sá estão em terceiro no geral. Os argentinos Mateo Majdalani e Eugenia Bosco ganharam todas.
''Hoje na primeira regata tivemos bons momentos, mas cedemos e finalizamos em terceiro. Na segunda regata fomos mais agressivos e lideramos a regata de ponta a ponta. Na terceira regata tivemos uma boa disputa com os americanos, mas no final do segundo contravento pegamos um grande volume de algas na quilha e isso fez com que o barco perdesse rendimento, disse Samuel.
Mesmo com a vitória, a equipe segue na terceira posição, dois pontos atrás dos norte-americanos que estão na vice-liderança. Nesta quinta-feira (2) ocorrem as três últimas regatas da série de classificatórias.
Bruno Fontes na ILCA 7 é o sexto colocado e na na ILCA 6, Gabriella Kidd é a quinta no geral. Após oito provas ao todo até agora no Pan 2023.
Na Snipe, a dupla Juliana Duque e Rafa Martins está em quarto e com chances reais de pódio. Na Lightning, Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk seguem na sétima colocação após seis disputas. Nas pranchas da IQFoil, Mateus Isaac está em terceiro lugar e Bruna Martinelli em quarto.
O atual campeão pan-americano de Fórmula Kite, Bruno Lobo, líder geral da categoria, e Maria do Socorro Reis, em quarto, folgaram no dia. Assim como a Snipe, Lightning e as pranchas.
Acompanhe o tracking das regatas - Livestream e Resultados
A vela do Brasil defende a liderança histórica do quadro geral de medalhas da olimpíada das Américas. Ao longo destes 72 anos, foram 85 medalhas, sendo 39 ouros, 27 pratas e 19 bronzes.
Nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, o país levou cinco medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze para a equipe brasileira de vela.
Equipe Brasileira de Vela
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze
49er: Marco Grael e Gabriel Simões
Snipe: Juliana Duque e Rafa Martins
Nacra 17: Samuel Albrecht e Gabriela Sá
Lightning: Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk
ILCA 7: Bruno Fontes
ILCA 6: Gabriella Kidd
Fórmula Kite: Bruno Lobo e Maria do Socorro Reis
IQFoil: Mateus Isaac e Bruna Martinelli
Comissão técnica
Head Coach – Torben Grael
Chefe de Equipe – Claudio Biekarck
Rules Advisor – Ricardo Blu Lobato
Líder Equipe Multidisciplinar – Tânia Sampaio
Técnicos: Bruno Prada, Martha Rocha e Ricardo Paranhos
Apoio à vela Jovem
A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela - CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.
O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).
O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de ter o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) como parceiro no fomento à Vela nacional.
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
A CBVela foi a primeira confederação esportiva brasileira a integrar a Rede Brasil do Pacto Global da ONU e a incorporar a agenda global da sustentabilidade - a Agenda 2030, com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - ao seu planejamento estratégico.
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