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Brasileiros começam a disputa do Norte-Americano de Star 2022



A vela brasileira será representada por quatro atletas no Norte-Americano de Star, tradicional competição da modalidade, que ocorre no Annapolis Yacht Club, em Maryland, nos Estados Unidos.


O proeiro Bruno Prada se junta novamente ao cubano naturalizado norte-americano Augie Diaz para defender a medalha de bronze de 2021. O campeão mundial Samuel Gonçalves estará com Shane Zwingelberg (EUA), Pedro Trouche com Jack Jennings (EUA) e o argentino radicado no Brasil Manolo Bunge com Ken Woods.


A primeira das oito regatas do calendário terá sua largada ainda nesta quarta-feira (15). Estão inscritas 34 duplas com atletas do mundo todo. Segundo os velejadores, a raia de Maryland é desafiadora, oferecendo muitas oportunidades de manobra. Fatores como corrente, vento, água rasas, nuvens entre outros serão fatores decisivos nas provas até o domingo (18).


Brasileiros como Jörg Bruder, em 1971, e Gastão Brun, em 1990, já ganharam o evento como timoneiros. O último a vencer foi Henry Boening, na proa de Augie Diaz, em 2019. Os atuais vencedores são os norte-americanos Erik Lidecis Greg Smith.


”É um evento preparatório para o Mundial de Star de setembro. O nosso objetivo é buscar ritmo de competição e testar algumas velas de um modelo novo que a gente desenvolveu aqui”, disse Bruno Prada, medalhista olímpico em Pequim 2008 e Londres 2012.


Atual campeão brasileiro de Finn e com agenda cheia de compromissos em regatas no exterior, Pedro Trouche, de Niterói (RJ), acredita que o evento faz parte de mais uma boa preparação focada no 100º Campeonato Mundial de Star, que será realizado em Marblehead, nos EUA, no mês de setembro.


Por isso, Pedro se juntou a Jack Jennings bem antes, fazendo treinos na raia e testando as novas velas Quantum. ”Na terça feira nós tivemos um boa regata treino para o campeonato, vento um pouco mais constante e raia melhor montada proporcionaram boa disputa. Jack e eu estamos felizes com a nossa velocidade e manobras, mas ao mesmo tempo entendemos que velocidade não será o principal fator aqui na raia de Annapolis”, explicou Pedro Trouche.



”O torneio tem excelente organização em terra e dentro d’água. No último final de semana tivemos um pequeno campeonato de dois dias para todos testarem seus equipamentos e a organização treinar a equipe. Teremos a participação dos proeiros brasileiros, demonstrando o alto nível técnico dessa posição no barco. Que bons ventos soprem por aqui e que vença a melhor dupla”, contou Samuel Gonçalves.


A classe Star, mesmo fora dos Jogos Olímpicos, tem muita tradição no mundo e devido a sua complexidade técnica, sempre atraiu os melhores velejadores. O barco oferece um infinito número de possíveis regulagens e ajustes, e geralmente as regatas são decididas nos detalhes. Velejar de Star, de acordo com os atletas, é um desafio em si e isto atrai os mais competitivos.



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