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Após aguardar duas semanas em Tuktoyaktur, no Canadá, Beto Pandiani e Igor Bely estão a caminho de Kaktovik, no Alasca.
É lá que a Passagem Noroeste se inicia um pouco mais a oeste. Por isso, a espera de dias foi necessária devido a primavera ter atrasado no Ártico.
Em sua 8º expedição em catamarã sem cabine, o objetivo de Betão e Igor é discutir as mudanças climáticas e seus impactos socio-ambientais.
O Projeto Rota Polar irá resultar na produção de um documentário, elaboração de artigos e publicação de um livro que retratarão o impacto ambiental, social, econômico e cultural do rápido desgelo do Ártico.
Beto Pandiani terá como complemento um sistema de pedal a fim de criar outra forma de propulsão além do vento para ultrapassar o gelo. ''Pela minha experiência, em viagem anterior, sei que nos mares do Ártico teremos pouco vento por muitos dias''.
Fechada pelo gelo nos últimos séculos, a lendária Passagem Noroeste vem se tornando cada vez mais navegável com o aquecimento global que atinge a calota polar.
O resultado é a intensificação do tráfego e o movimento do tabuleiro das potências que tem seu litoral banhado pelo Oceano Ártico, acelerando as disputas geopolíticas.
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