Com 81 veleiros, a partida da 33ª Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha (Refeno) aconteceu neste sábado (24/09), às 12h, do Marco Zero do Recife rumo à ilha pernambucana.
A partida da maior regata oceânica da América Latina também foi transmitida ao vivo no canal da Refeno no YouTube.
Estão na disputa 13 estados brasileiros e três embarcações estrangeiras na disputa, sendo uma da Espanha (Aliena), uma do Uruguai (Loba) e uma da Argentina (Goleta Gringo).
São 300 milhas náuticas (560 km) na travessia do Recife até Fernando de Noronha, em um dos principais eventos do calendário esportivo pernambucano.
A Refeno deste ano promete ser a mais festiva de toda a história, que começou de forma desbravadora no fim dos anos de 1980 pelo velejador Maurício Castro e sua tripulação “Pé na Cova”.
Bahia e Pernambuco, com 18 e 15 embarcações respectivamente, são os estados com maior representatividade na 33ª edição da maior regata oceânica da América Latina. Há também barcos do extremo Sul do país - Rio Grande do Sul (5), assim como também de Santa Catarina (4) e Paraná (4) e um do Norte, o Petrus IV, do Pará.
Ainda tem 14 de São Paulo, 11 do Rio de Janeiro, 2 do Espírito Santo, 1 de Sergipe, 1 de Minas Gerais, 1 do Distrito Federal e 1 do Rio Grande do Norte. Além de um argentino, um uruguaio e um espanhol.
''A equipe treinou bem, e todos são ativos nas águas, com velejo em diversas classes. Uma curiosidade do nosso barco é que somos literalmente uma família. Eu estou velejando com meu filho, Agnaldo, que não pode velejar, mas está sendo representado pelo filho dele Joãozinho. Então somos todos uma grande família”, explicou Paul Kiessling, velejador do Tapioca (YCSA).
Os candidatos a conquistar a Fita Azul são Patoruzú (PE), atual tricampeão, Aventureiro (PE), em travessia solitária com o comandante Hans Hutzler, Jahu (BA) e Reforça D4 (SP).
O atual campeão da Refeno é o pernambucano Patoruzú, que, aliás, cruzou o Mirante do Boldró em primeiro no ano passado e também ganhou o Fita Azul em 2018 e 2019. Em 2022, quer o tetra!
O recorde em 32 edições é do veleiro Adrenalina Pura, da Bahia, que tem como comandante Georg Ehrensperger que conquistou a marca de 14 horas, 34 minutos e 54 segundos em 2007.
O recorde dos monocascos é do barco gaúcho Camiranga, comandado por Gabriel Samuel Albrecht, que em 2017 fez a travessia em 19h03min18.
Foto: Diego Albuquerque/ AfterClick/Cabanga
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